A causa mais comum (em torno de 10%) consiste no Hiperaldosteronismo Primário (palavra difícil, mas não se assuste), uma doença que acomete uma parte da glândula adrenal. Há uma produção excessiva e autônoma do hormônio aldosterona. Este é responsável pela absorção de sódio (sal) no organismo. Quanto maior a absorção de sódio maior a de água. Através desse mecanismo a pressão arterial é controlada. Portanto, um excesso na produção de aldosterona acarreta hipertensão. As principais enfermidades que desencadeiam o Hiperaldosteronismo são: adenoma (tumor) produtor de aldosterona e hiperplasia adrenal bilateral (aumento das glândulas). Deve ser feito o diagnóstico, pois, consiste em uma causa tratável de hipertensão arterial. A maior parte dos pacientes não apresenta sintomas, porém pode cursar com manifestações relacionadas à hipertensão (cefaléia, dor em região de nuca) e à concentração baixa de potássio no sangue ( câimbras, fraqueza muscular, aumento do volume da urina). A escolha do tratamento (cirúrgico ou clínico) depende da etiologia do hiperaldosteronismo.